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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Um Morcego que come escorpião

Muitas espécies de morcegos são bem conhecidos por comer insetos voadores. Este come escorpiões. Como é que pode detectar presas no chão à noite? Como se evitar ser picado?


 Morcegos Pálidos vivem no oeste dos Estados Unidos e são do tamanho de um pardal,  mas com a envergadura de um corvo.
 
As asas grandes lhes permitem  passar e recuperar a sua alimentação no chão. Eles têm grandes orelhas que podem ouvir os passos de um escorpião ou centopéia (outro alimento favorito).

Os morcegos parecem ser imunes às picadas de escorpião até mesmo o escorpião mais venenoso da América do Norte, o Arizona casca escorpião.
 
Até 70% da dieta de um morcego pálida pode ser escorpiões em determinadas épocas do ano.

Mas como é que ele encontra um escorpião durante a noite no chão, uma vez que os sons de pés de um escorpião é mínimo?

Como muitos pequenos morcegos, Morcegos Pálidos  usam a ecolocalização, uma espécie de bio sonar, para “ver” no escuro.
 
Mas, estranhamente, os Morcegos Pálidos param de usar seu sonar quando atacam presas no chão.

Então, o que eles usam para guiá-los  se o escorpião é  veloz? É apenas a sua audição sensível, ou pode também ser seus olhos?

Morcegos Pálidos têm invulgarmente grandes olhos, e várias espécies de morcegos são conhecidos por serem capazes de ver a luz ultravioleta. 
 
Escorpiões e em menor extensão, centopeias,  apresentam forte fluorescência sob a escuridão.

-Veja também :
http://blog.nature.org/science/2013/08/12/scorpion-eating-bat/#sthash.rRRBAQxz.dpuf

Isto apresenta um problema evolutivo. Se Morcegos Pálidos  localizam  escorpiões por seu florescimento, por que essa característica não foi desmarcada em escorpiões?

Afinal de contas, os escorpiões são comidos se forem apanhados pelo morcego.
 
A fluorescência parece permitir que escorpiões encontrem  abrigo rapidamente.
 
Um estudo recente descobriu que o corpo de um escorpião é como um gigante de olhos pretos que pode sentir sombras ultravioletas mesmo no escuro.
 
É o que os ajuda a encontrar algum esconderijo nas proximidades rapidamente e salvar-se de um predador. Talvez seja por fluorescência que o escorpião tem ajuda contra inúmeros inimigos,  mais do que alguns morcegos super-potência.

Temos  um escorpião que serve de  alimento para  mamíferos voadores, que é imune a picadas de escorpião e  pode ouvir o farfalhar de um escorpião à distância, pode pairar acima do solo, tem localização eco, mas não utiliza-o  quando ataca escorpiões, e pode ser capaz de ver a luz ultravioleta.

Morcegos são criaturas incríveis.
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Microbiologia - Vírus e Moneras













 

Biologia das Baratas

A ordem Dictyoptera, também chamada Blattodea e Blattariae por alguns autores, abrange as baratas. Entre estas, há as que têm denominações particulares. 

Têm, como regra, corpo achatado e largo. As adultas, com exceções, possuem asas bem desenvolvidas; as anteriores são muito características, denominadas tégminas, mas as posteriores são membranosas, comuns.

Há mais de 3500 espécies de baratas no mundo todo. Com hábitos domissanitários, há cerca de 35.

A associação das baratas com as residências e outras construções ( armazéns, silos, depósitos etc) varia muito. Algumas vivem somente fora de construções e nunca são encontradas fora delas; outras vivem e criam-se dentro de construções humanas e, muita raramente, são encontradas no ambiente natural. Entre esses dois extremos, há espécies com associação em diferentes graus.

Dentre os vários fatores que devem ter favorecido a adaptação de algumas espécies aos domicílios humanos, devem estar o aquecimento    ( em países de inverno bem frio), a geral falta de predadores nas construções e as casas rústicas com fendas nas paredes.

Alguns dos seres que se associam as baratas.

Bacteróides: partículas intracelulares, semelhantes a bactérias, têm sido encontradas no tecido adiposo, dentro de ovos e embriões de várias baratas. Acredita-se ( não há provas) que as baratas e os bacteróides formam uma associação mutuamente benéfica.

Protozoários: é provável que, com poucas exceções, os protozoários encontrados no tubo digestivo não sejam necessários para a sobrevivência das baratas ( as que vivem de madeira necessitam de protozoários intestinais para a sua sobrevivência ). 

Estes utilizam como alimento a madeira ingerida pela barata: elaboram uma celulase que desdobra a madeira em compostos que a barata pode utilizar.

Vírus: o vírus da poliomielite é encontrado em Blattella germânica, Periplaneta americana e P. brunnea.

Bactérias: baratas diversas, também as domésticas, podem ter consigo diferentes espécies de Micrococcus, de Salmonella, de Bacillus e de outros gêneros, incluindo diversos causadores de doenças dos vertebrados. Também o gênero Mycobacterium é representado por vários espécies, uma delas M. leprae, causador do mal de Hansen (lepra).

Fungos: muitos fungos são encontrados nas baratas.

Vermes: dentre uma porção, estão o Ancylostoma duodenale e Necator americanus ( ambos em Periplaneta americana), causadores da ancilostomíase (amarelão). O verme Trichiurus trichiura é encontrado em Blattela germânica, Periplaneta americana e outras.

Disseminação

 Principais meios:

Carros e caminhões: levam as baratas de um local para os outros. Os caminhões que transportam mudanças ( móveis, principalmente) e gêneros alimentícios são importante meio de dispersão desses insetos.

Navios: levam as baratas domésticas, de seus centros de origem, para as outras partes do mundo. Muitas espécies não domésticas são levadas da América Tropical para outras partes do mundo em cargas de banana.

Até hoje, como regra, os navios estão continuamente infestados de baratas, principalmente pelas domésticas.

Aviões: o transporte aéreo, interno e externo, tem servido como meio de dispersão. As são encontradas na bagagem dos compartimentos e nas  cozinhas dos aviões. No Brasil, como em outros países, tem sido constatada a presença de baratas em aviões vindo do exterior.
 
Barata alemã

Classe: Insecta
Ordem: Dictyoptera
Família: Blattidae
Nome científico: Blattella germanica
Nome vulgar: Barata alemã de cozinha

A barata alemã possui altíssima taxa reprodutiva sendo a espécie de maior frequência nas cozinhas. É um inseto pequeno com comprimento aproximado de 1,5 cm e apresenta duas faixas longitudinais mais escuras no escudo protetor da cabeça.

Por sua vez, a barata oriental, bastante comum no Brasil, caracteriza-se por não voar devido ao reduzido tamanho das suas asas. Têm coloração marrom escuro e os machos medem cerca de 3 a 4 cm de comprimento enquanto as fêmeas por volta de 2 a 3 cm. 

No Brasil, outras baratas domésticas também podem viver e reproduzir-se junto ao ambiente urbano, entretanto com menor freqüência ou em regiões específicas do País.

A presença dessas pragas no ambiente doméstico pode ser determinada pela observação do animal ou por meio das fezes, ovos ou pelo cheiro que exalam. 

Estima-se que num ambiente infestado com a espécie Blatella germanica (barata alemãzinha) existam aproximadamente 1.000 indivíduos no local. Por isso, a prevenção é a melhor maneira de evitar infestações.

Barata americana

Ordem: Dictyoptera
Família: Blattidae
Nome científico: Periplaneta americana
Nome vulgar: Barata de esgoto, cascuda

Essas baratas são de coloração marrom, e em sua forma jovem, são um tom de marrom pálido. Dentro das casas, estas pragas geralmente pode ser encontrada nas cozinhas e banheiros, e ao ar livre encontra-se geralmente ao redor da casa. 

Embora se mova normalmente pelo chão e paredes, esta espécie de barata pode voar distâncias curtas, em especial durante o tempo morno. O fato de voar das baratas esta intimamente ligado ao período de acasalamento reprodução, geralmente ocorrendo durante o verão.

DANOS CAUSADOS PELAS BARATAS

As baratas domésticas causam danos devido:

        a) ingestão de alimentos;
        b) depreciação dos alimentos; presença de granulos fecais e de odor 
        conhecido como "cheiro de barata 
        c) danos aos livros, roupas e documentos;
        d) susto ou medo causado a muitas pessoas;
        e) sensação de asco;
        f) transmissão de germes causadores de doenças;

   Com relação ao item a, os prejuízos não são significantes devido à pequena quantidade de alimento ingerido.

 Os itens b e c são, pelo contrário, importantes: embora as baratas prefiram comer cereais e substâncias açucaradas, muitas outras coisas são também ingeridas. 

Como gostam de cola usada na encadernação e nas lombadas dos livros, estes podem ser roídos onde a cola foi usada. 

Com frequência, os livros adquirem mau aspecto devido, não somente à ação das peças bucais do inseto, como também pela presença de manchas escuras causadas pelas fezes e pela deposição de ootecas. Documentos e roupas são também danificados. 

As roupas podem ser roídas, principalmente as das crianças.

O cheiro de barata é muito característico e conhecido de muitos; ainda que os insetos, as manchas e os grânulos fecais não sejam vistos pode-se perceber a presença de baratas pelo odor desagradável deixado sobre os alimentos ou utensílios.

  A barata descarrega em locais por onde anda secreções oriundas de glândulas localizadas no abdome, responsáveis pelo odor nauseabundo já referido.

O mau cheiro e os grânulos fecais podem inutilizar ou, pelo menos, depreciar os alimentos, especialmente as farinhas.

Com relação aos itens d e e, é muito conhecida a aversão das pessoas à simples presença de baratas; outras têm medo ou assustam-se facilmente.

O último item f é bem importante: acredita-se que as baratas, depois da mosca doméstica, sejam os insetos que mais facilmente transportam germes de doenças de um local para o outro. Isso nada tem de surpreendente, pois as baratas entram em canos de esgoto, latrinas, fossas negras, depósitos de lixo etc. 

E depois vão ter aos alimentos do homem. Assim, embora as baratas não sejam parasitas, devem sofrer intenso combate por ocasião do aparecimento de certas doenças, cujos agentes podem ser por elas disseminados.

Não é raro, baratas roer os lábios no canto da boca, principalmente de crianças, ocasionando uma erupção conhecida como herpes blattae.

As baratas e as moscas doméstica são um perigo potencial à saúde do homem pelo fato de se alimentarem tanto de fezes humanas, como dos alimentos do homem. 

As baratas podem transportar cerca de 40 bactérias patogênicas diferentes; destas pelo menos 25 espécies são Enterobacteriaceae, organismos responsáveis por gastrenterites no homem.  
 
ABRIGOS

- Caixas de telefonia e eletricidade;
- Forros e sótãos;
- Garagens, depósitos, lavanderias e áreas de serviço;
- Caixas de inspeção, esgoto;
- Base dos guarda-roupas e maleiros;
 - Armários e gabinetes em cozinhas e sanitários;
 - Rede hidráulica (pias e sanitários);
 - Materiais acumulados;
 - Jardins e canteiros;

PREVENÇÃO

- Utilização de ralos protetores;
- Evitar acúmulo de materiais;
- Manter jardins e canteiros conservados;
- Inspecionar a entrada de materiais;
- Manter limpo os ambientes.

 As baratas apresentam importância econômica, doméstica, médica, ecológica e na pesquisa científica. A importância agrícola é insignificante, já que grandes populações podem roer raízes de algumas plantas comprometendo a absorção de água. 

 Para prevenir infestações de baratas é preciso evitar o acúmulo de sujeira e resíduos alimentares pela casa para se obter o controle desta praga. Assim, é aconselhável sempre embalar a comida e manter limpos os cômodos, principalmente a cozinha e a dispensa de alimento. 

Isso reduz a presença de fezes e fragmentos da exúvias (mudas), que podem causar reações alérgicas se inaladas. Além disso, alimentos expostos, embalagens furadas e migalhas espalhadas pelo chão podem atrair baratas, bem como outros animais sinantrópicos.

Para o controle químico desta praga consultar uma dedetizadora devidamente licenciada.

Controle 

Em condições normais, o controle de baratas pode ser tarefa fácil: um inseticida e outras medidas adequadas poderão manter o ambiente livre delas até por um bom período. Por outro lado, há áreas de difícil ou de controle impossível.

Medidas de higiene: manter a casa limpa; incinerar ou recolher lixo com freqüência; uso de latas de lixo herméticas; manter os terrenos ao redor das residências capinados e, principalmente, sem lixo.

Eliminação de esconderijos:devem-se cimentar ou rebocar as frestas e vãos existentes embaixo da pia, nos rodapés e batentes, tanto da cozinha, como da despensa, geralmente os lugares que mais criam baratas numa residência.

A eliminação das frestas possibilita menos baratas e um melhor e mais fácil controle químico. Havendo menos baratas, menor é a possibilidade de presença de aranhas e escorpiões.

Conservação dos alimentos fora do alcance das baratas: medida realmente difícil e, com freqüência, de execução impossível. Apesar de seu valor, pode ser deixada de lado, quando as outras 3 medidas são bem executadas.

Inseticidas: este item é muito importante, sendo, com freqüência o principal.

Inseticida

São eficazes e práticos de usar, quando se deseja mortalidade rápida. Devem ser usados, não somente os inseticidas recomendados oficialmente para uso doméstico, como também as formulações apropriadas para uso domiciliar. 

Ainda assim, são necessários cuidados especiais, pois todos os produtos, em maior ou menor escala, são tóxicos. Tratamentos gerais, em larga escala, devem ser realizados por pessoal especialmente treinado.

Recomenda-se um tratamento inicial muito bem feito, geral, que abrange todos os locais onde se criam e se escondem as baratas e, depois, tratamentos de manutenção, que podem abranger apenas alguns trechos das residências, realizados a intervalos que variam segundo o local, época do ano etc.

Os aerossóis de piretrinas são comumente usados para desalojar as baratas. As piretrinas são também incorporadas a outros inseticidas para aumentar a eficiência do tratamento.

As formulações existentes no comércio são: pó seco; formulações para pulverizações residuais ( para uso profissional); aerossóis; soluções de uso doméstico; iscas granuladas; Os pós dessecantes aparecem no comércio de poucos países. Produtos para nebulização e para ultra baixo volume estão fora de cogitação; não devem e não podem ser usados por leigos.

Fonte: 'Cockroach', Marion Copeland. Reaktion Books




domingo, 29 de setembro de 2013

Ataques de abelhas levam seis por dia ao hospital em SP

http://rangerbaiano.blogspot.com
De janeiro a julho deste ano foram registrados 1.291 acidentes com este tipo de inseto, dos quais quatro evoluíram à óbito.

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que a cada dia, em média, seis paulistas são atendidos em hospitais vítimas de ataques de enxames de abelhas. 


Imagem: lhsloki.wordpress.com

De janeiro a julho deste ano foram 1.291 registros em todo o Estado, segundo dados informados pelos municípios ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da pasta. Houve quatro mortes.



Imagem: www.guaratuba10.com.br 

Entre as regiões com o maior número de pessoas acidentadas estão Campinas e Piracicaba, ambas com 218 notificações, seguidas de Botucatu, com 118 casos e Araraquara, com 114 notificações. 




Em 2011, o número de notificações no Estado chegou a 2.080 de janeiro a dezembro, com três mortes. 

Imagem: www.guaratuba10.com.br 



Assim como escorpiões, aranhas e serpentes, as abelhas também são consideradas animais peçonhentos, em razão do veneno contido nos ferrões. 



Mas no caso das abelhas a notificação só é compulsória em caso de vítimas de enxames.

Imagem: http://www.radio1079.fm.br
"O efeito do veneno varia de organismo para organismo. Dependendo do número de ferroadas, da quantidade de veneno injetado e da demora em busca de auxílio médico, os ataques podem levar uma pessoa a morte caso ela seja alérgica, por exemplo", afirma Joseley Casemiro Campos, técnica da zoonoses do CVE.

Segundo ela, os acidentes normalmente estão relacionados ao ambiente de trabalho, como lavouras. 

Por isso, algumas medidas de prevenção são fundamentais para evitar os ataques. 

Entre elas, recomenda-se o uso de roupas adequadas e claras, preferencialmente brancas, em caso de manipulação das colmeias, já que o uso de cores fortes pode desencadear um comportamento agressivo das abelhas.

Imagem: www.cabuloso.xpg.com.br

Além disso, é recomendável o uso de chapéus e roupas de manga em locais propícios ao aparecimento de enxames. Em caso de acidente, a dica é retirar os ferrões com pinças e procurar o serviço de saúde mais próximo. 

"Não se deve, de forma alguma, espremer o ferrão para que ele saia, porque isso pode fazer com que ele libere mais veneno", explica Joseley.

Publicado por Assessoria de Imprensa em 


http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2012/agosto/ataques-de-abelhas-levam-seis-por-dia-ao-hospital-em-sp










Abelhas são úteis, mas devemos ter precauções de contato!

Imagem: www.tecnologiaetreinamento.com.br 


Existem cerca de 20.000 espécies de abelhas. As mais conhecidas são as comumente denominadas de abelha européia ou africanizada (mistura da abelha africana com a européia); as mamangabas, abelhas grandes, com ferrão, que em geral fazem seus ninhos no solo. 




Existem também as chamadas abelhas indígenas, as quais não tem ferrão (irapuá, jataí, mandaçaia, entre outras) e normalmente enroscam no cabelo quando importunadas.

As abelhas são consideradas insetos úteis porque:


  • contribuem para a fecundação das flores, propiciando aumento da produção de frutos e grãos;
  • produzem o mel e a geléia real, importantes fontes energética e nutritiva;
  • produzem o própolis a partir de substâncias resinosas dos brotos e cascas de vegetais, o qual atua como antibiótico natural.
Imagem: goiania.olx.com.br

Na sociedade das abelhas (Apis mellifera), distinguem-se 3 tipos de indivíduos: rainhas (possuem ferrão, utilizado somente para postura), zangões (sem ferrão) e operárias (que possuem ferrão).





Alimentam-se do néctar e pólen que retiram das flores, levando-os para a colméia e armazenando-os em favos, sendo que todo trabalho da colméia (coleta de pólen, néctar e própolis, limpeza, defesa, construção de favos e alimentação das larvas) é realizado pelas operárias.

Imagem: gazeta24horas.com.br 
Em épocas de escassez de néctar, algumas vezes invadem residências, confeitarias, panificadoras e outros locais à procura de açúcar; mas são inofensivas, não aplicam ferroadas a menos que alguém as apalpe, esmague ou tente afugentá-las com movimentos bruscos. 



Nestes casos é comum avistarmos uma abelha e depois várias delas. Este fato ocorre porque quando uma abelha descobre uma fonte de alimento, avisa as outras na colméia.

Nesta situação recomenda-se retirar o alimento do local ou impedir o acesso das abelhas ao mesmo.


A presença de algumas abelhas sobrevoando o local não representa um fator de risco para as pessoas e nem indica presença de colméia próxima deste local, já que as abelhas podem percorrer uma distância média de 2 km a procura de alimento.

Ciclo de vida

Imagem: www.arteblog.net

Uma colméia de Apis mellifera contém, em média, 50 a 60 mil indivíduos, sendo a maioria composta por operárias, alguns zangões e apenas uma rainha. 

O tempo de vida varia: a rainha vive em média de 2 a 5 anos, o zangão cerca de 80 dias e as operárias de 32 a 45 dias. 

Todos estes indivíduos sofrem metamorfose completa, isto é, passam pelas seguintes fases:


Ovo => Larva => Pupa => Adulto



A rainha é a única fêmea fértil e, depois de fecundada por vários zangões, armazena os espermatozóides por toda a vida, podendo colocar até 2 mil ovos por dia na época das floradas. 

Dos ovos podem nascer operárias (fêmeas estéreis) e novas rainhas, o que vai depender do tipo de alimentação que a larva recebe. Já os zangões (machos da colméia), nascem de óvulos não fecundados.

Uma parte das abelhas de uma colméia, em determinadas condições (colméia muito populosa, por exemplo), pode abandonar sua morada à procura de novo abrigo e constituem o que se denomina de enxame viajante.


O enxame viajante é a família migrante composta, via de regra, por uma rainha-mãe acompanhada de uma boa parte das abelhas operárias e zangões. 

Os enxames em geral são mansos, porque estão com as atenções voltadas para a sobrevivência da família e a guarda da sua rainha. 


A agressividade é esporádica e ocorre em situações em que as abelhas se sentem agredidas ou em situação de risco.

Imagem: ruralcentro.uol.com.br

As abelhas quando estão enxameando levam uma reserva de mel nos papos e tem dificuldade para dobrar o abdômen e picar. De vez em quando elas pousam para descansar; é quando se amontoam em um canto formando um "cacho" em torno de sua rainha e se abrigam em locais como cobertura de garagem, árvores e outros.



Algumas operárias ficam voando à procura de abrigo definitivo que lhes ofereça proteção total, como forros de telhado, porões, muros ocos, caixotes, móveis vazios e abandonados entre outros. Quando encontram estes abrigos, migram para este local e começam a construção dos favos, dando início a uma nova colméia.

Medidas preventivas

Na realidade não se pode prever a chegada de um enxame e/ou estabelecimento de uma colméia num local. Porém, existem algumas orientações importantes a fim de evitar acidentes.

Em caso de enxame viajante ou colméia instalada: 

Agravos para a saúde 

A abelha é considerada um animal peçonhento por possuir um ferrão na região posterior do corpo que serve para inocular veneno. Sua picada pode causar reações alérgicas, cuja gravidade depende da sensibilidade do indivíduo, local e número de picadas, sendo aconselhável procurar atendimento médico em caso de acidente.





Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/controle_de_zoonoses/animais_sinantropicos/index.php?p=4461


Quem são os animais peçonhentos e o que eles causam?


Imagem: www.reidaverdade.net



O Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, desenvolve inúmeras atividades, podendo ser destacadas dentre elas a pesquisa e também a assistência às vítimas de animais peçonhentos. A Instituição disponibiliza vários trabalhos científicos e também informações de interesse do cidadão, como esta publicação que aborda a prevenção e as medidas principais a tomar em caso de acidentes com animais peçonhentos.


ACIDENTES POR COBRAS:

Imagem: http://ltc.nutes.ufrj.br
Acidente botrópico (causado por serpentes do grupo das jararacas): dor e inchaço no local da picada, às vezes com manchas arroxeadas e sangramento pelos orificios da picada; sangramentos em gengivas, pele e urina. Pode evoluir com complicações como infecção e necrose na região da picada e insuficiência renal.


Imagem: cobrasbrasileiras.com.br

Imagem: http://marcelocobra.blogspot.com

Acidente laquético (causado por surucucu): quadro semelhante ao acidente botrópico, acompanhado de vômitos, diarréia e queda da pressão arterial.





Imagem: cobrasbrasileiras.com.br


Imagem: www.hospvirt.org.br
Acidente crotálico (causado por cascavel): no local sensação de formigamento, sem lesão evidente; dificuldade de manter os olhos abertos, com aspecto sonolento, visão turva ou dupla, dores musculares generalizadas e urina escura.


Imagem: brasilescola.com.br

Imagem: www.corrimundo.com.br
Acidente elapídico (causado por coral verdadeira): no local da picada não se observa alteração importante; as manifestações do envenenamento caracterizam-se por visão borrada ou dupla, pálpebras caídas e aspecto sonolento.



Convém lembrar que serpentes não peçonhentas também podem causar acidentes e que nem sempre as serpentes peçonhentas conseguem inocular veneno por ocasião do acidente. 

Cerca de 40% dos pacientes atendidos no Hospital Vital Brazil são picados por serpentes consideradas não-peçonhentas ou por serpentes peçonhentas que não chegaram a causar envenenamento.


ACIDENTES POR ESCORPIÃO:

Imagem: www.biomax-mep.com.br
Os escorpiões de importância médica estão distribuídos em todo o país, causam dor no local da picada, com boa evolução na maioria dos casos, porém crianças podem apresentar manifestações graves decorrentes do envenenamento.


Imagem: www.aprenda.bio.br
Em caso de acidente, recomenda-se fazer compressas mornas e analgésicos para alívio da dor até chegar a um serviço de saúde para as medidas necessárias e avaliar a necessidade ou não de soro.

ACIDENTES POR ARANHAS:

Imagem: www.filmesoonline.com.br

São três os gêneros de aranhas de importância médica no Brasil:


Imagem: www.seresvivosdorn.blogspot.com 
Loxosceles ("aranha-marrom"): é importante causa de acidentes na região Sul. A aranha provoca acidentes quando comprimida; deste modo, é comum o acidente ocorrer enquanto o individuo está dormindo ou se vestindo, sendo o tronco, abdome, coxa e braço os locais de picada mais comuns.



Os sintomas variam e devem ser divididos em duas formas: O loxoscelismo cutâneo e o loxoscelismo visceral.*


Imagem: www.aprenda.bio.br
Loxoscelismo cutâneo: É a forma mais comum, observada em mais de 80% dos casos. A picada é indolor e muitos pacientes acham que não é nada. Depois de 6 horas aparecem inchaços e vermelhidão no local da picada. Após 24 horas, começam a aparecer lesões equimóticas, como sangue batido misturado a áreas de palidez. 


Imagem: www.aprenda.bio.br
A dor começa a ficar mais forte e, cerca de 5 dias depois, a lesão se delimita e forma uma crosta necrótica seca. Depois de duas ou três semanas, essa crosta se desprende, mas diferentemente daquela casquinha que amamos arrancar, a pele embaixo não está curada. 




Na verdade forma-se uma úlcera, que pode demorar de meses a anos para cicatrizar completamente. A perda de tecido pode variar de lesão superficial a feridas profundas com muita perda de tecido.

Além da ferida, febre, náuseas, vômitos e mal estar podem estar presentes, geralmente nos 3 primeiros dias após a picada.

Loxoscelismo Cutaneo-Visceral: É a forma mais grave. Pacientes com essa forma normalmente apresentam hemoglobinúria (sangue na urina) e anemia aguda, causada pela hemólise, que é a destruição dos glóbulos vermelhos do sangue. Não existe qualquer relação do tamanho da ferida, com a gravidade da forma cutâneo-visceral. O paciente pode apresentar Insuficiência renal aguda. A letalidade do loxoscelismo gira em torno de 0,1% a 1,5%. * fonte: www.aprenda.bio.br


Imagem: jpbigblog.blogspot.com

Phoneutria ("armadeira", "aranha-da-banana", "aranha-macaca"): a maioria dos acidentes é registrada na região Sudeste, principalmente nos meses de abril e maio. É bastante comum o acidente ocorrer no momento em que o indivíduo vai calçar o sapato ou a bota.



Latrodectus ("viúva-negra"): encontradas predominantemente no litoral nordestino, causam acidentes leves e moderados com dor local acompanhada de contrações musculares, agitação e sudorese.



As aranhas caranguejeiras e as tarântulas, apesar de muito comuns, não causam envenenamento. As que fazem teia áreas geométricas, muitas encontradas dentro das casas, também não oferecem perigo.

ACIDENTES COM LAGARTAS OU TATURANAS:


As taturanas ou lagartas que podem causar acidentes são formas larvais de mariposas que possuem cerdas pontiagudas contendo as glândulas do veneno. É comum o acidente ocorrer quando a pessoa encosta a mão nas árvores onde habitam as lagartas.


O acidente é relativamente benigno na grande maioria dos casos. O contato leva a dor em queimação local, com inchaço e vermelhidão discretos. Somente o gênero Lonomia pode causar envenenamento com hemorragias à distância e complicações como insuficiência renal.


Soros

Os soros antipeçonhentos são produzidos no Brasil pelo Instituto Butantan (São Paulo), Fundação Ezequiel Dias (Minas Gerais) e Instituto Vital Brazil (Rio de Janeiro)

Toda a produção é comprada pelo Ministério da Saúde que distribui para todo o país, por meio das Secretarias de Estado de Saúde. Assim, o soro está disponível em serviços de saúde e é oferecido gratuitamente aos acidentados



Fonte: http://www.butantan.gov.br/home/acidente_por_animais_peconhentos.php

Acidentes com animais peçonhentos o que fazer?

                                                               


Hospital Vital Brazil.

Especializado no tratamento de acidentes por animais peçonhentos.





Assistência médica gratuita/orientação telefônica 24 horas por dia:

Av. Vital Brasil, 1500 - Butantã : CEP - 05503-900 - São Paulo - SP 

FoneFones: (11) 2627-9529 e (11) 2627-9528
Fax Fax: (11) 3726-7962



PRIMEIROS SOCORROS:



Hidrate a vítima com gloes de água
    ▲ Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão.


Eleve o local afetado







▲ Eleve o local afetado
▲ Levar a vítima imediatamente ao  serviço de saúde mais próximo.
▲ Hidrate a vítima com goles de água.




Não corte ou fure o local da picada
▲ Não corte ou fure o local da picada



Não faça torniquete







        ▲ Não faça torniquete


 

Fonte: http://www.butantan.gov.br/home/acidente_por_animais_peconhentos.php